As coisas não são mais feitas como eram antes. Em um mundo onde tudo é personalizado e customizável, a transformação digital está remodelando o design, a prototipagem e a produção. Você está por dentro deste tema?
Muito bem. Eu estou lendo.
Vamos começar com o básico: design. Assista à mais recente série original da Netflix, Abstract: passeie pelas mentes dos designers mais inovadores em várias áreas e você vai ver como o design impacta todos os aspectos da vida moderna. Da arquitetura, passando pelos automóveis até a moda, o design afeta tudo, o que explica por que tantas empresas são lideradas por um DEO – Design Executive Officer.
A criatividade é uma característica humana!
Você tem certeza? E se a inteligência artificial se tornar capaz de projetar as coisas melhor do que os humanos? Experimente você mesmo: brinque com o QuickDraw e treine uma rede neural para reconhecer seus desenhos. Os algoritmos de aprendizagem profunda aplicados ao design generativo estão desafiando os designers, graças ao Aprendizado de Máquinas (ou Machine Learning) e à capacidade de encontrar o padrão certo através da análise de dados. Entre no futuro: com materiais programáveis e tecidos inteligentes as possibilidades são infinitas.
Os robôs designers vão substituir os humanos?
É difícil dizer. AI e robôs já podem projetar, mas, ainda falta muito para que o toque humano seja substituído. Por exemplo, apesar de estarem cercados por Big Data, serviços de música em streaming como Spotify e Apple Music ainda precisam de equipes de curadores para selecionar músicas que se encaixam no seu gosto. E quando se trata de roupas, serviços de assinatura como Stitch Fix, Trunk Club ou Bombfell usam suas escolhas para prever o seu estilo e gosto, mas estilistas estão sempre lá para dar dicas e conselhos.
Assinaturas? Você me disse que eu seria capaz de imprimir tudo em casa!
Este é um assunto para debate: as impressoras 3D desestabilizaram a fabricação digital, mas estamos muito longe de ter uma delas em cada casa. Por quê? Porque, enquanto a customização em massa é algo que queremos, ela é difícil de alcançar. É possível somente quando o desenvolvimento do produto é focado na interação direta com o consumidor. Ou seja, a customização em massa não é transformar os clientes em fabricantes, mas sim, aproximar os fabricantes aos clientes. A fabricação digital é real e a manufatura aditiva está indo além de seus limites, como demonstra o Projeto Escher da Autodesk e a Enabling the Future Kids.
Então, eu ainda não posso imprimir meus sapatos novos em casa?
Não, desculpe. Mas graças à manufatura aditiva, as marcas esportivas estão saindo na frente com seus processos de design e produção, como mostram o Architech da Under Armour e o Futurecraft da Adidas.
Muito legal, né?
São assim tão diferentes dos tênis normais?
São, sim. Porque a forma como estes tênis são feitos está remodelando as fábricas. Bem-vindo à Indústria 4.0, iniciada na Alemanha e agora impulsionada pela Speedfactory da Adidas: uma fábrica novinha cheia de impressoras 3D e robôs agindo em conjunto para reinventar a forma como os tênis são feitos. Essa é a quarta Revolução Industrial? Pergunte à Brick Reply para descobrir a plataforma para a Indústria 4.0 e participe do FactoryHack com a Reply!
Este é o futuro!
Para acompanhá-lo, fique ligado no Reply R20!